terça-feira, 1 de dezembro de 2009

casamentos


Somos polígamos por natureza.
Não me refiro às questões de fidelidade, um capítulo à parte, muito extenso, polêmico e consequentemente delicado.
Mas vivemos inúmeros casamentos durante a vida, além daquele convencionalmente conhecido. Construímos diversas parcerias a começar do nosso primeiro e mais significativo amor, nossa mãe. Nas amizades, nos trabalhos escolares, nas sociedades de empresas, na equipe profissional, com filhos, na análise, no médico, com a secretária, com a empregada, enfim nas relações estáveis (entenda-se na duração de um tempo suficientemente necessário ao estabelecimento de uma relação significativa).
O maior deles, único a sabermos que realmente vai durar pra toda vida, é o casamento consigo mesmo.
E assim como naqueles outros, há de existir parceria, investimento, cumplicidade e lealdade.
E o enfrentamento do inimigo oculto a sutilmente sabotar o parceiro (tão comuns no casamento formal).
Se neste encarar de frente houver entendimento e firmeza este casamento estará fadado ao sucesso, num processo contínuo de evolução.
Se houver fraqueza e submissão, permitindo a tirania desse inimigo interno, esse poder destrutivo acabará por causar uma cisão onde a própria existencia enquanto indivíduo, poderá fracassar.

Desejo à voce um casamento intimamente próspero, a enriquecer a sua existência com toda a beleza e plenitude do seu SER.


Um comentário:

stela disse...

Muuuuuuuuuito bom> É por aí o caminho.Obrigada por dividir conosco.

"Coração mistura amores. Tudo cabe."