
É interessante que as festas de fim de ano acabam por proporcionar oportunidades de encontro, fora daquela rotina do dia a dia. A gente deseja estar ao lado de pessoas queridas, com as quais partilhamos alegrias e tristezas, vitórias e fracassos durante todo o ano. Refiro-me aqui, não aos festejos familiares, mas a comemoração com amigos, com colegas de trabalho e com amigos do trabalho. Porque neste espaço onde passamos grande parte do nosso tempo, fazemos vínculos, descobrimos afinidades e construímos amizades. Separamos o joio do trigo, como se diz, porque também ali existe falsidade, competição, deslealdade e inimizade. Alguns nos fazem andar sempre em corda bamba, ou melhor, em terreno minado. Mas à eles também agradecemos nos manter espertos, em alerta para as armadilhas, fato inegável da realidade que vivemos.
Mas os amigos valem tudo, tornam rica a nossa vida, ajudam a aliviar o peso dos fardos e erguem-nos ao palco para os aplausos merecidos.
Por tudo isso quero caprichar no vestido, no batom, no visual e no melhor sorriso. Quero brindar a alegria de tê-los, quero dançar no ritmo dessa harmonia, quero dar o abraço mais forte, quero sussurar nos seus ouvidos meu imenso afeto...
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